"Animação Cultural", de Vilém Flusser
A ideia principal do texto, narrado pela mesa redonda, é demonstrar e convencer os humanos de que os instrumentos materiais não existem em nossa função, não são nossos “escravos“, mas sim o contrário. E, atualmente, é isso que de fato acontece, não sabemos mais viver sem luz elétrica, televisão ou celular, vivemos em uma era de inversão da relação “homem-objeto“, e passamos por uma dependência, muitas vezes, inconsciente. Além disso, é possível perceber um certo sarcasmo ao longo do texto, uma vez que o narrador defende os “direitos dos objetos“ com o mesmo ar de superioridade que as pessoas constantemente apresentam sobre os outros seres ou até sobre elas mesmas.
Além dessa análise, é possível evidenciar diferentes pontos de vista sobre o que foi apresentado. Um deles é a forma como classificamos os objetos entre si. Muitas vezes um tijolo é visto como inferior a um computador, quando na verdade ambos possuem funções importantes no nosso cotidiano. O uso excessivo de bens materiais os torna banais, e a naturalidade em classificá-los como melhores ou piores é, novamente, reflexo do instinto de superioridade do ser humano.
Além dessa análise, é possível evidenciar diferentes pontos de vista sobre o que foi apresentado. Um deles é a forma como classificamos os objetos entre si. Muitas vezes um tijolo é visto como inferior a um computador, quando na verdade ambos possuem funções importantes no nosso cotidiano. O uso excessivo de bens materiais os torna banais, e a naturalidade em classificá-los como melhores ou piores é, novamente, reflexo do instinto de superioridade do ser humano.
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